quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Espanha

No extremo sudoeste do continente europeu, entre o Mediterrâneo e o Atlântico, e bem próxima à costa da África, encontra-se a Espanha, um dos primeiros países a configurar-se como estado no mundo moderno, e o mais poderoso da Europa renascentista.

Uma das mais importantes nações da Europa por sua extensão, população, vida cultural e economia, a Espanha avulta também por sua história, crucial para a formação do mundo moderno. Está estreitamente ligada aos países europeus ocidentais nos campos político e econômico, e aos países americanos de mesma língua, no aspecto cultural.

O território espanhol ocupa uma superfície de 504.783km2, aí incluídas as ilhas Baleares e Canárias, e as cidades de Ceuta e Mellila, que se situam na costa africana. Limita-se a nordeste com a França e Andorra, a leste e ao sul com o mar Mediterrâneo, a oeste com Portugal, e a noroeste e ao norte com o oceano Atlântico. O estreito de Gibraltar separa o país do Marrocos. Ceuta e Melilla fazem fronteira com o Marrocos.

Geografia física

Geologia e relevo

O território espanhol, um dos mais montanhosos da Europa, é constituído por três unidades básicas: a meseta central, as regiões periféricas e as ilhas. O centro da península ibérica é formado pela extensa meseta central, um altiplano com altitude média de 600m, constituído por materiais antigos (granitos, gnaisses, ardósias metamórficas) recobertos, em sua maior parte, por sedimentos posteriores ao dobramento alpino. A meseta é dividida em duas partes, de extensão semelhante, por um grande sistema montanhoso que se estende no sentido nordeste-sudoeste, a cordilheira Central. Essa cordilheira atinge 2.450m de altitude em Peñalara, na serra de Guadarrama, perto de Madri, e 2.592m no pico de Almanzor, na serra de Gredos.

Tal como ocorre com os montes de Toledo, a cordilheira Central é formada por blocos do antigo escudo cristalino, fraturados e soerguidos pela orogenia alpina. Ao norte da cordilheira Central se estende a região autônoma de Castela e Leão (submeseta setentrional), e ao sul as de Castela-Mancha e da Extremadura (submeseta meridional). Em seus bordos, a meseta apresenta alinhamentos montanhosos muito diversos. No norte se levanta, em frente ao golfo de Biscaia, a cordilheira Cantábrica. No noroeste, entre a meseta e a região da Galícia, ficam os montes de Leão. O sistema ibérico constitui o bordo nordeste da meseta, e a serra Morena configura o setor meridional, ligado à depressão do rio Guadalquivir. No oeste, o altiplano desce suavemente até Portugal.

A nordeste do sistema ibérico, a meseta se deprime para dar lugar ao vale do Ebro, por onde corre o rio mais caudaloso da península. O vale está encaixado entre o sistema ibérico, as cordilheiras costeiras catalãs e os Pireneus, uma elevada cadeia que se estende das margens do golfo de Biscaia, no Atlântico, às do golfo de Leão, no Mediterrâneo, numa extensão de aproximadamente 400 km.

Os Pireneus separam nitidamente a península ibérica do resto do continente europeu e constituem a fronteira natural entre a Espanha e a França. Seus pontos culminantes situam-se na parte central: são o monte Perdido, com 3.355m, e o pico de Aneto, com 3.404m. No vale do Ebro localiza-se a maior parte das comunidades autônomas de Aragão, Rioja e Navarra. O antigo principado catalão ocupa o ângulo nordeste da península, entre os Pireneus, o Mediterrâneo e o Ebro.

Entre a serra Morena, o golfo de Cádiz e o mar de Alborán se estende a região da Andaluzia. Ao sul da meseta, o grande vale do Guadalquivir se encaixa entre a serra Morena e a cadeia Bética, que se situa no sul da península e onde sobressai a serra Nevada, com o pico culminante da península ibérica, o monte Mulhacén, com 3.478m. O vale do Guadalquivir é atravessado de leste a oeste pelo rio que lhe dá nome.

Esse vale é fechado, no sul, pelas montanhas do sistema Bético, que descem rapidamente para o Mediterrâneo e configuram uma costa de modo geral abrupta, entre o estreito de Gibraltar e o cabo da Nau, salpicada de pequenas planícies litorâneas.

No trecho entre a foz do Ebro e o cabo da Nau se abre o amplo golfo de Valência. Em torno da cidade homônima se estende uma fértil área de olericultura, irrigada pelos rios Turia e Júcar. A estreita faixa costeira compreendida entre a cordilheira Cantábrica, limite setentrional da meseta, e o litoral atlântico, é uma região de montanhas sempre verdes, cortadas por vales intrincados, onde rios curtos e impetuosos abrem caminho para o mar e formam numerosos estuários. Nessa região se encontram as comunidades autônomas de Astúrias, Cantábria e País Basco.

No extremo noroeste da península fica a região da Galícia, que apresenta uma topografia mais suave. Os movimentos tectônicos do período quaternário provocaram a inundação de antigos vales fluviais, e assim se formaram os diversos braços de mar que penetram profundamente no continente. Além do cabo da Nau, a cadeia Bética se prolonga sob o mar, emergindo no Mediterrâneo para formar as ilhas Baleares. A serra de Tramontana na ilha de Maiorca, é a mais alta do arquipélago.

Situadas diante da borda ocidental do deserto do Saara, as ilhas Canárias são um ponto avançado da Espanha em direção ao continente americano. Na ilha de Tenerife se encontra o vulcão Teide, que com seus 3.718m de altitude constitui o ponto mais elevado do território espanhol.

As duas ilhas mais próximas do continente africano, Lanzarote e Fuerteventura, não têm elevações de importância e sua paisagem é desértica. Nas demais ilhas, as montanhas atuam como um obstáculo aos ventos alísios dominantes, o que dá origem a paisagens surpreendentemente verdes nas encostas do norte, em contraste com o sul das ilhas, onde os fenômenos vulcânicos aliam-se ao clima semidesértico para formar paisagens impressionantes.

Completam o território espanhol Ceuta, Melilla e algumas pequenas ilhas no norte da costa marroquina. O extremo ocidental do mar Mediterrâneo é denominado mar de Alborán, devido à ilhota espanhola existente a meio caminho das costas européia e africana. O penhasco de Gibraltar, que domina o estreito de mesmo nome, se encontra sob soberania britânica, mas é reivindicada pela Espanha.

Clima

Verões secos e quentes, bem como invernos frios e úmidos, caracterizam o clima predominantemente mediterrâneo da Espanha. A continentalidade das zonas do interior, a influência moderadora do Atlântico e do Mediterrâneo, e o relevo montanhoso são os principais fatores que modificam o quadro geral nas diferentes regiões do país.

A altitude considerável, aliada à existência de cordilheiras periféricas que se levantam como barreiras contra a penetração dos ventos marítimos, faz da meseta uma zona de traços climáticos continentais: no inverno e no verão, verificam-se temperaturas extremas; no outono e na primavera, as precipitações são pouco abundantes, mas freqüentes.

O clima propriamente mediterrâneo domina nas zonas periféricas do leste e do sul da península e nas ilhas Baleares. Na Catalunha o clima é temperado, ao passo que Valência desfruta de um clima suave, o que faz da região o principal centro abastecedor de cítricos da Europa.

Invernos frios, verões quentes e uma estiagem muito pronunciada caracterizam o vale do Ebro, que é fechado ao influxo oceânico pelos Pireneus, e ao do Mediterrâneo pelas cadeias catalãs. O vale do Guadalquivir, aberto às influências oceânicas, é alcançado pelas borrascas atlânticas na primavera e no outono, e tem verões extremamente secos.

Os vales situados ao sul do sistema Bético apresentam clima subtropical, com invernos moderados, que permitem o cultivo de espécies desconhecidas no resto da Europa, como a cana-de-açúcar. No sudeste da península, sobretudo na região de Almería, a aridez degrada o clima mediterrâneo e dá origem a verões muito quentes e secos, com precipitações anuais inferiores a 300 mm. A região norte é chuvosa. Os territórios africanos de Ceuta e Melilla apresentam clima suave. As ilhas Canárias têm características subtropicais, com temperaturas amenas e precipitações escassas. Fuerteventura e Lanzarote são mais áridas.
Hidrografia.

Três vertentes configuram a rede hidrográfica espanhola: a cantábrica, a atlântica e a mediterrânea. Os rios da vertente cantábrica são curtos, mas relativamente caudalosos, e formam amplos estuários, como o de Bidasoa, na fronteira com a França, e o de Nervión, em Bilbao. Na costa atlântica da Galícia, os rios são também curtos e caudalosos. Na vertente atlântica, os mais importantes são o Minho (em espanhol, Miño), o Douro (Duero), o Tejo (Tajo), o Guadiana e o Guadalquivir. À exceção do Minho, percorrem toda a meseta na direção leste-oeste e sofrem estiagem no verão. O Minho, mais curto do que os grandes rios da meseta, mas de grande caudal, percorre as chuvosas terras galegas até desembocar no Atlântico, entre Espanha e Portugal.

Também na região limítrofe, o Douro corre em profundos desfiladeiros, cuja linha sinuosa estabelece, em grande parte, a fronteira dos dois países. O Tejo - o mais longo rio da península, mas não da Espanha - forma também desfiladeiros na maior parte de seu curso, que começa no sistema ibérico, avança para oeste e entra em terras portuguesas, para desembocar em Lisboa. O Guadiana percorre as planícies da Mancha e da Extremadura e ao chegar à fronteira portuguesa desvia seu curso para o sul, entra em Portugal e desemboca no golfo de Cádiz, onde forma um estuário fronteiriço.

O Guadalquivir nasce na serra de Cazorla, banha grande parte da Andaluzia e rega o amplo vale da serra Morena. Os rios da vertente mediterrânea têm curso abrupto e regime irregular, com cheias na primavera e longos períodos de estiagem. O mais importante deles é o Ebro, o maior do país; nasce na cordilheira Cantábrica e desemboca no Mediterrâneo. O Llobregat, que nasce nos Pireneus e também desemboca no Mediterrâneo, é o principal rio da Catalunha.

Flora e fauna

A variedade climática corresponde fielmente à diversidade de formações vegetais. No sul crescem bosques de tipo atlântico, com árvores de folhas caducas, como o carvalho, a faia e o castanheiro. A vegetação natural da meseta seria a de estepe e de bosques mediterrâneos, mas se encontra degradada por milênios de agricultura. É típica da zona ocidental (Salamanca, Extremadura) a paisagem de pastagens com bosques de azinheiras. A azinheira e o pinho aparecem em todas as zonas de clima mediterrâneo, assim como o matagal denso, resultante da degradação de outras formações.

A fauna natural espanhola reflete a transição geográfica entre Europa e África. Ursos, lobos, linces, cervos e cabras selvagens sobrevivem em zonas montanhosas e em reservas. Abundam também javalis, lontras, abutres e outras espécies já extintas em quase todo o resto da Europa. Além de diversas espécies de águias e falcões, as aves aquáticas e migratórias formam grandes colônias nas regiões de Huelva, Ciudad Real e Gerona.

População

Tipos raciais e línguas

A convivência histórica ao longo dos séculos fez com que não existam diferenças étnicas de relevo na Espanha. A distinção mais palpável é a representada pelos costumes e pela língua falada. São muito diferentes o castelhano de Sevilha e de Valladolid, por exemplo, ou o catalão de Barcelona e de Valência.
O idioma oficial da Espanha, o espanhol, ou castelhano, originado na alta Idade Média no norte de Castela, é um dos mais falados no mundo. É um idioma românico, que, além de sua fundamental raiz latina, sofreu notáveis influências dos idiomas falados na península antes da conquista romana, como o celta e o euscaro (basco). Conta também com extenso vocabulário derivado do árabe.

Não é, contudo, o único idioma oficial em boa parte do país. Na Galícia, na Catalunha, em Valência, nas ilhas Baleares, em Navarra e no País Basco são também oficiais outras línguas vernáculas, ao lado do castelhano.
Idioma falado na Galícia, e de cuja matriz também se derivou o português, o galego teve no século XIII um desenvolvimento maior do que o castelhano, mas a posterior expansão deste o confinou à região de origem. É a língua oficial da Galícia, e nela foi composta toda uma importante literatura, desde seu renascimento, iniciado no final do século XIX.

O catalão pertence ao mesmo grupo de línguas faladas no sudeste da França. Idioma oficial da Catalunha, das ilhas Baleares e do País Valenciano, é usado em toda a costa mediterrânea, desde a região francesa dos Pireneus Orientais até o estuário do rio Segura. Um dos mais antigos idiomas conhecidos, o basco ou euscaro, confinado às montanhas do norte e de origem incerta, não se inclui entre os idiomas indo-europeus. É falado nas províncias de Guipúzcoa e Biscaia, em parte na de Álava, nas montanhas de Navarra e na região basca francesa.

Estrutura demográfica

O desenvolvimento histórico da população espanhola não foi paralelo ao dos países mais representativos da Europa ocidental. Causas diversas, mas, sobretudo a intensa emigração para a América ao longo dos séculos XVI e XVII, causaram um declínio da população. Castela tornou-se uma das zonas de população mais rarefeita da Europa. A população voltou a crescer no século XVIII, e chegou a duplicar no século XIX, embora em proporção bem menor que na Alemanha ou no Reino Unido.

No século XX, o crescimento demográfico, maior que o do resto da Europa ocidental, diminuiu bastante na década de 1930 e, sobretudo na de 1940, devido às dificuldades econômicas, e até mesmo à fome, que sucederam à guerra civil. Nas décadas de 1950 e 1960 houve um decréscimo da taxa de mortalidade, ao mesmo tempo em que aumentava a de natalidade, o que converteu a Espanha em um dos países de demografia mais dinâmica da Europa. O uso de métodos anticoncepcionais e a crise econômica da década de 1970 causaram, contudo, uma diminuição progressiva do índice de natalidade, que em meados da década de 1980 apenas igualava a taxa de mortalidade. Quanto à estrutura populacional, a essa mesma época a proporção de jovens era sensivelmente maior do que a dos demais países europeus.

Distribuição

Em termos gerais, dois terços da população espanhola habitam as estreitas faixas costeiras. As densidades mais altas são as encontradas junto ao Mediterrâneo, nas áreas urbanas de Barcelona e seu cinturão industrial, de Valência e Palma de Maiorca. Na costa atlântica, as maiores aglomerações estão na baixa Andaluzia e na baía de Cádiz, e ao norte, no litoral da Galícia.

O interior do país é em geral pouco povoado, se comparado com outros países da Europa ocidental. A grande exceção é Madri, no centro geográfico do país, rodeada por várias cidades-dormitórios. Outros núcleos urbanos de relativa importância do interior são Valladolid, capital da região autônoma de Castela e Leão, e, sobretudo Saragoça, a grande cidade aragonesa, centro industrial e de comunicações.

Economia

Agricultura e pecuária

A grande diversidade de solos e de condições climáticas permite numerosas culturas. Nas regiões secas, principalmente as de Castela, Andaluzia e Aragão, cultivam-se trigo e cevada, além do milho, produzido com irrigação artificial. No litoral cantábrico e na Galícia, a principal cultura é a do milho. Em geral, a Espanha é auto-suficiente em cereais e é um dos principais produtores de azeite de oliva de alta qualidade. Os olivais dominam a paisagem da meseta ao sul da cordilheira Central, das colinas da orla mediterrânea, do vale do baixo Ebro, e de extensas regiões da Andaluzia. Está em expansão o cultivo de outras oleaginosas, como o girassol.

Os vinhos espanhóis estão classificados entre os melhores do mundo. Embora exista um excedente de vinhos de baixa qualidade, na década de 1970 começou a ser desenvolvida uma política de controle de origem, com resultados altamente expressivos. Aos vinhos de qualidade das regiões de La Rioja, Catalunha, Málaga e Xerez, acrescentam-se os do vale do Douro, de Navarra, da Mancha e de outros pontos. Outras culturas de importância no país são as de frutas, principalmente as cítricas, além de algodão, cânhamo, beterraba açucareira e fumo.
Mais de metade do rebanho bovino se concentra nas áreas úmidas do norte, enquanto a criação de ovinos se desenvolve na meseta. O gado caprino adapta-se melhor às condições do árido sudeste, e a criação de porcos é comum na Extremadura.

Recursos florestais e pesca

Apenas a faixa úmida do norte da península e as altas montanhas, são áreas produtoras de madeira de qualidade. O desmatamento representa um problema contínuo desde a baixa Idade Média. O bosque atlântico europeu, de carvalhos, faias e castanheiros, que deveria cobrir toda a Espanha úmida, foi substituído em sua maior parte por plantações de pinho e eucalipto, usados pela indústria do papel.

Embora seja um dos maiores produtores mundiais de peixe, a Espanha tem necessidade de importar pescado, tradicionalmente um dos itens básicos da alimentação de seu povo. Os principais portos pesqueiros do país estão localizados no mar Cantábrico, nas rias (braços de mar) da Galícia, no golfo de Cádiz e nas ilhas Canárias.


In the extremity southwestern of the European continent, between the Mediterranean and the Atlantic, and well next to the coast to Africa, it meets Spain, one of the first countries to configure itself as been in the modern world, and most powerful of the renascentista Europe. One of the most important nations of the Europe for its extension, population, cultural life and economy, Spain avulta also for its history, crucial for the formation of the modern world. She is narrowly on to the occidental European countries in the fields economic politician and, and to the American countries of same language, in the cultural aspect. The Spanish territory occupies a surface of 504.783km2, there enclosed the islands Baleares and the Canaries, and the cities of Ceuta and Mellila, that if point out in the African coast. It with France and Andorra is limited northeast, the east and to the south with the Mediterranean sea, the west with Portugal, and the northwest and to the north with the Atlantic Ocean. The strait of Gibraltar separates the country of Morocco. Ceuta and Melilla make border with Morocco. Physical geography Geology and relief The Spanish territory, one of most mountainous of the Europe, is constituted by three basic units: meseta central, the peripheral regions and the islands. The center of the Iberian peninsula is formed by extensive meseta central, a high plateau with average altitude of 600m, constituted of old materials (granites, gnaisses, metamórficas ardósias) re-covered, in its bigger part, for posterior sediments to the alpine dobramento. Meseta is divided in two parts, of similar extension, for a great mountainous system that if extends in the direction northeast-southwest, the Central mountain range. This mountain range reaches 2.450m of altitude in Peñalara, in the mountain range of Guadarrama, close to Madrid, and 2.592m in the peak of Almanzor, the mountain range of Gredos. As it occurs with mounts of Toledo, the Central mountain range is formed by blocks of the old crystalline shield, broken and soerguidos for the alpine orogenia. To the north of the Central mountain range if it extends to the independent region of Castile and Lion (submeseta northern), and to the south of Castile-Spot and of the Extremadura (submeseta southern). In its edges, meseta presents diverse mountainous alignments very. In the north if it raises, in front of the gulf of Biscay, the Cantábrica mountain range. In the northwest, between meseta and the region of Galicia, they are the mounts of Lion. The Iberian system constitutes the northeast edge of meseta, and the Brown mountain range configures the southern, on sector to the depression of the river Guadalquivir. In the west, the high plateau goes down softly until Portugal. The northeast of the Iberian system, meseta if gets depressed to give place to the valley of the Ebro, for where the river of great volume of the peninsula runs. The valley is incased between the Iberian system, Catalan coastal mountain ranges and the Pireneus, one raised chain that if extends of the edges of the gulf of Biscay, in the Atlantic, to the ones of the gulf of Lion, in the Mediterranean, a 400 extension of approximately km. The Pireneus clearly separates the Iberian peninsula of the remaining portion of the European continent and constitutes the natural border between Spain and France. Its culminating points are placed in the central part: they are the Lost mount, with 3.355m, and the peak of Aneto, with 3.404m. In the valley of the Ebro most of the independent communities of Aragão bes situated, Navarrese Rioja and. The old Catalan principality occupies the northeast angle of the peninsula, between the Pireneus, the Mediterranean and the Ebro. Between the Brown mountain range, the gulf of Cadiz and the sea of Alborán if extend the region of Andalusia. To the south of meseta, the great valley of the Guadalquivir if incases between the Brown mountain range and the Bética chain, that if points out in the south of the peninsula and where sobressai the Sierra Nevada, with the culminating peak of the Iberian peninsula, the Mulhacén mount, with 3.478m. The valley of the Guadalquivir is crossed of east the west for the river that it of the name. This valley is closed, in the south, for the mountains of the Bético system, that go down quickly for the Mediterranean and configure an abrupt coast in general way, enters the strait of Gibraltar and the handle of the Vessel, sprinkled of small littoral plains. In the stretch it enters the estuary of the Ebro and the handle of the Vessel if it opens the ample gulf of Valence. Around the city homônima if extends a fertile area of olericultura, irrigated for the rivers Turia and Júcar. The narrow understood coastal band between the Cantábrica mountain range, northern limit of meseta, and the Atlantic coast, are always green a mountain region, cut for intricate valleys, where short and impetuous rivers open way for the sea and form numerous estuaries. In this region if they find the communities independent of Astúrias, Cantábria and Basque Country. In the extreme northwest of the peninsula it is the region of Galicia, that presents a softer topography. The tectônicos movements of the quaternary period had provoked flooding of old fluvial valleys, and thus the diverse arms of sea had been formed that penetrate deeply in the continent. Beyond the handle of the Vessel, the Bética chain if draws out under the sea, emerging in the Mediterranean to form the islands To transfer. The mountain range of Tramontana in the island of Majorca, is highest of the archipelago. Situated ahead of the edge occidental person of the desert of the Saara, the Canary Islands are an advanced point of Spain in direction to the American continent. In the island of Tenerife if it finds Teide volcano, that with its 3.718m of altitude constitutes the point highest of the Spanish territory. The two islands next to the African continent, Lanzarote and Fuerteventura, do not have importance rises and its landscape is desert-like. In the too much islands, the mountains act as an obstacle to the dominant trade winds, what of the origin the surprising green landscapes in the hillsides of the north, in contrast with the south of the islands, where the volcanic phenomena enter into an alliance it the semidesert-like climate to form impressive landscapes. They complete the Spanish territory Ceuta, Melilla and some small islands in the north of the Moroccan coast. The extremity occidental person of the Mediterranean sea is called sea of Alborán, due to existing Spanish islet the half way of the coasts European and African. The cliff of Gibraltar, that dominates the strait of same name, if finds under British sovereignty, but it is demanded by Spain. Climate Dry and hot summers, as well as cold and humid winters, characterize the predominantly Mediterranean climate of Spain. The continentalidade of the zones of the interior, the moderadora influence of the Atlantic and the Mediterranean, and the mountainous relief is the main factors that modify the general picture in the different regions of the country. The considerable, allied altitude to the peripheral mountain range existence that if raises as barriers against the penetration of the maritime winds, makes of meseta a zone of continental climatic traces: in the winter and the summer, extreme temperatures are verified; in the autumn and the spring, the precipitations are little abundant, but frequent. The properly Mediterranean climate dominates in the peripheral zones of the east and the south of the peninsula and in the islands To transfer. In Catalonia the climate is tempered, to the step that Valence enjoys of a soft climate, what it makes of the region the main supplying center of citric of the Europe. Cold winters, hot summers and a very sharp estiagem characterize the valley of the Ebro, that is closed to the oceanic influx for the Pireneus, and to the one of the Mediterranean for the Catalan chains. The valley of the Guadalquivir, opened to the oceanic influences, is reached by the Atlantic squalls in the spring and the autumn, and has extremely dry summers. The situated valleys to the south of the Bético system present subtropical climate, with moderate winters, that allow the culture of unknown species in the remaining portion of the Europe, as the sugar cane-of-sugar. In the Southeast of the peninsula, over all in the region of Almeria, the dryness degrades the Mediterranean climate and of the origin the hot and very dry summers, with the 300 inferior annual precipitations mm. the region north are rainy. The African territories of Ceuta and Melilla present soft climate. The Canary Islands have subtropical characteristics, with amenas temperatures and scarce precipitations. Fuerteventura and Lanzarote are more barren. Hydrography. Three sources configure the Spanish hidrográfica net: the cantábrica, Atlantic and the Mediterranean. The rivers of the cantábrica source are short, but relatively of great volume, and form ample estuaries, as of Bidasoa, in the border with France, and of Nervión, in Bilbao. In the Atlantic coast of Galicia, the rivers are also short and of great volume. In the Atlantic source, most important they are the Minho (in Spaniard, Miño), the Douro (Duero), the Tejo (Tajo), the Guadiana and the Guadalquivir. To the exception of the Minho, they cover all meseta in the direction east-west and suffer estiagem in the summer. The Minho, shorter of what the great rivers of meseta, but of great volume, cover rainy Galician lands until discharging in the Atlantic, between Spain and Portugal. Also in the bordering region, the Douro runs in deep ravines, whose sinuosa line establishes, to a large extent, the border of the two countries. The Tejo - the longest river of the peninsula, but not of the Spain - form also ravines for the most part of its course, that starts in the Iberian system, advances for west and enters in Portuguese lands, to discharge in Lisbon. The Guadiana covers plains of the Spot and from the Extremadura and when arriving at the Portuguese border it deviates its course for the south, enters in Portugal and it discharges in the gulf of Cadiz, where it forms a bordering estuary. The Guadalquivir is born in the mountain range of Cazorla, bathes great part of Andalusia and waters the ample valley of the Brown mountain range. The rivers of the Mediterranean source have abrupt course and irregular regimen, with full in the spring and long periods of est

Nenhum comentário: